domingo, 25 de janeiro de 2015

Breakable - Tammara Webber








Título: Breakable
Coleção: Contornos do Coração #2
Autor(a): Tammara Webber
Tradutor(a): Débora Isidoro
Editora: Verus
Edição: 1/2014
Páginas: 364



Landon, mais conhecido como Lucas estava sentindo-se atraído por uma menina de sua classe. Porém tinha dois problemas. Além dela namorar o cara mais popular da sala, Lucas era monitor de sua sala, ou seja, ele não poderia se envolver com ninguém daquela sala. Mas Jackie prendia toda a sua atenção. Era algo mais forte do que ele.



Lucas, além de trabalhar como monitor, tinha outros empregos. Segurança do campus, atendente no Starbucks e ainda faz bicos com Joseph, o cara da manutenção.



Quando Lucas tinha 13 anos passou por um momento muito difícil, a morte da mãe. E pouco tempo depois, foi a vez de seu avô deixá-lo. Após esses acontecimentos seu comportamento mudou dramaticamente. Foi por isso que o sr. Heller e ele fizeram um acordo. Ele teria de arranjar um emprego qualquer, teria de melhorar suas notas na escola. Se cumprisse sua parte, Heller o ajudaria a entrar em uma faculdade, além de lhe ajudar com casa e comida para se manter.



Desde a morte de seu avô e o que Melody, seu "caso" na adolescência, ele nunca mais havia gostado de ninguém. Ele tinha medo de se envolver e o ocorrido com Melody se repetir. Isso só mudou agora, tanto tempo depois, com Jackie. Ela foi a única capaz de tirar esse medo dele.



Durante seus dias ela não lhe saía da cabeça. Tanto que quando Lucas descobriu o verdadeiro galinha que era Kennedy, namorado de Jackie, teve vontade de socá-lo. Pena que ele não podia fazer nada. Ele nem mesmo já havia falado com ela.


Depois de alguns dias sem comparecer nas aulas do sr. Heller, Lucas descobriu que ela tinha largado o Kennedy. Será que ela também havia desistido do curso?

Graças a Joseph, que pediu para Lucas "quebrar um galho" em uma fraternidade onde teria uma festa, ele deduziu que provavelmente Jackie estaria lá também.Como ele tinha sido convidado para a tal festa, ele resolveu ir. E lá estava ela.

Enquanto Jackie dançava na pista, Lucas ficou no canto do salão onde podia ver Jackie. Ele só olhava, não tinha coragem de ir até ela.

Quando ele viu ela ir embora, decidiu que iria segui-la até lá fora e depois iria embora. Mas ai aconteceu.

Um dos caras que estava na festa tentou estuprá-la dentro de sua caminhonete, mas graças a Deus que colocou Lucas em seu caminho, ele não conseguiu consumar o ato. 

Lucas estava por perto, e quando escutou os gritos de socorro, não teve duvidas do que fazer. Depois de bater no estuprador até fazê-lo sangrar, ele ajudou Jackie a se recompor e levou-a até o seu dormitório. Ainda bem que ele resolveu segui-la até lá fora!

Depois de tudo que ela passou, apesar de ele não não ter culpa nenhuma, ele tinha medo de nunca mais vê-la.

Como Jackie ficou mais de duas semanas sem ir as aulas e faltar na prova, seu professor mandou que ela fizesse aulas de reforço do sr. Landon.

Até então, ela não sabia que Landon, seu monitor, e o Lucas, que salvou-a o sábado, eram a mesma pessoa. E ele decidiu que não era o momento certo de contar. Queria se assegurar de que ela perdesse o medo dele.

Ao ficar sabendo que Jackie iria à uma balada no sábado, ele resolveu ir também. Finalmente ele teve coragem de chegar perto dela novamente. Até passaram a noite dançando juntinhos.

Graças a Lucas, Jacqueline foi bem no trabalho que o sr. Heller havia lhe passado para repor a nota da prova. Agora não era só ele que olhava para ela, ela também o olhara.

Em um dia, do nada, Lucas resolve mandar um SMS para ela com a seguinte mensagem: - Posso te desenhar? Para a sua surpresa ela aceitou.

Os dois continuaram a se ver. Mas tudo ficou diferente depois de o sr. Heller flagrou-os juntos saindo da casa do Lucas. 


Jacqueline já sabia que Landon  era o Lucas, mas por que não havia dito nada?




...


O livro conta a mesma história do livro Easy, porém agora do ponto de vista do Lucas. O livro Breakable contém acréscimos que contam a vida "paralela" do personagem. Sua infância, a perda da mãe, a difícil convivência com o pai e outros ocorridos.


domingo, 18 de janeiro de 2015

Uma Carta de Amor - Nicholas Sparks










Título: Uma carta de amor
Autor(a): Nicholas Sparks
Tradutor(a): Eliana Sabino
Editora: Arqueiro
Edição: 1/2014
Páginas: 288


Theresa Osborne é uma jornalista de 36 anos, que mora em Boston, divorciada a três anos, após descobrir a traição do marido David. Ela mora com seu filho Kevin de 12 anos e acredita que será difícil encontrar outra pessoa que possa amá-la não só ela, mas seu filho também.

De férias com sua chefe e melhor amiga Deanna, Theresa encontra na beira do mar uma garrafa. Na garrafa tinha um papel, aparentemente comum, se não fosse pelo seu conteúdo de extrema exuberância. O papel era de uma carta de amor. A carta mais linda que ela já leu em toda a sua vida. A carta foi escrita por um homem (para seu espanto), Garrett, destinada ao grande amor de sua vida, Catherine.

Uma onda de curiosidade invadiu sua mente. Quem seriam eles? O que aconteceu com Catherine, a moça da carta?

Enfim. Theresa tirou uma semana de férias, pois desde que Kevin nasceu, sua vida tornou-se uma correria.

Suas férias foram rodeadas pelo pensamento na tal carta. Ela decidiu, então, que falaria com Deanna sobre o que havia encontrado. E foi o que fez.
Depois de Deanna ler a carta, aconselhou-a a publicá-la. Segundo ela, uma carta linda dessa não podia ficar escondida! 

Apesar de no começar, não gostar muito da ideia, ela acabou publicando em sua coluna.

CARTA 1


22 de Julho de 1997
Minha adorada Catherine,

Sinto a sua falta, querida, como sempre, mas hoje está sendo especialmente difícil porque o oceano tem cantado para mim, e a canção e a canção é a das nossa vida juntos. Quase posso sentir você ao meu lado enquanto escrevo esta carta, assim como o perfume de flores silvestres que sempre me faz lembrar você. Mas neste momento essas coisas não me dão prazer. Suas visitas têm sido menos frequentes, e às vezes acho que grande parte de quem eu sou está aos poucos se afastando para longe.

Mas estou tentando. À noite, sozinho, chamo por você, e sempre que a minha dor parece maior você ainda encontra um meio de voltar para mim. Ontem à noite eu a vi em meus sonhos. Você estava no cais perto de Wrightsville Beach. O vento soprava em seus cabelos e seus olhos refletiam a luz do sol que se punha. Fiquei paralisado ao vê-la debruçada na amurada. "Você está linda", pensei ao avistá-la, uma visão que eu nunca consegui encontrar em mais ninguém. Comecei a andar devagar na sua direção, e quando você enfim se voltou para mim, percebi que outras pessoas também a estavam observando. "Você a conhece?", me perguntavam em sussurros ciumentos, e enquanto você sorria para mim, eu simplesmente disse a verdade: "conheço-a melhor do que a mim mesmo".

Parei quando cheguei até você e a abracei. Estava ansioso por aquele instante, mais do que por qualquer outro. Era para ele que eu vivia, e quando você retribuiu meu abraço me entreguei ao momento, ficando mais uma vez em paz.

Ergui a mão e toquei seu rosto com delicadeza. Você inclinou a cabeça para trás e fechou os olhos. Minhas mãos estavam ásperas e a sua pele, macia, e por um momento perguntei se você afastaria o rosto, mas é claro que não. Você nunca fez isso, e é em momentos como esse que meu propósito na vida fica claro.

Eu existo para amá-la, para tê-la em mus braços, para protegê-la. Existo para aprender com você e para receber o seu amor em troca. Estou aqui porque não há outro lugar para estar.

Mas então, como sempre, enquanto estávamos abraçados veio a neblina. Uma névoa distante que surgiu do horizonte, e à medida que ela se aproximava percebi que meu temor aumentava. Ela chegou devagar, envolvendo o mundo à nossa volta, cercando-nos como para impedir que escapássemos. Como uma nuvem, ela encobriu todas as coisas, chegando cada vez mais perto, até que nada mais restava além de nós dois.

Senti um nó na garganta e os olhos cheios de lágrimas, porque sabia que era hora de você partir. O olhar que lançou nesse momento me persegue. Senti a sua tristeza e a minha própria solidão, e a dor no meu coração, que por um breve espaço de tempo se manteve silenciosa, ficou mais forte quando você se afastou de mim. E então você abriu os braços e recuou para dentro da névoa, porque lá era o seu lugar e não o meu. Ansiei por isso com você, mas a sua única resposta foi balançar a cabeça, porque nós dois sabíamos que isso era impossível. E o coração partido eu a vi desaparecer aos poucos. Esforcei-me para recordar tudo daquele momento, tudo de você. Mas logo, tão depressa, a sua imagem se desfez e a neblina recuou de volta ao seu lugar distante. Fiquei sozinho na cais, sem me importar com o que as outras pessoas pensavam enquanto arqueava a cabeça e me entregava a um pranto sem fim.

Garrett
Páginas: 21 à 23


Quando sua semana de férias acabou e ela voltou a trabalhar, se surpreendeu com a quantidades de cartas que havia em sua mesa. Todas de pessoas que leram seu artigo sobre a carta. E a surpresa continuou.

Theresa recebeu uma ligação desconhecida. Já faziam dois dias que essa tal pessoa estava tentando falar com ela, mas não conseguia. Ela não tinha mais como fugir, tinha que atender a ligação. Na linha, estava uma mulher que gostaria de mais informações sobre a carta. Quando a mulher começou a dizer coisas que realmente haviam na carta, ela se assustou. Como aquela estranha podia saber tudo aquilo. Foi então que a mulher lhe contou que também tinha uma carta de Garrett à Catherine.
Na mesmo hora Theresa pediu que a mulher lhe enviasse essa tal carta por fax.

Carta 2


6 de Março de 1994
Minha querida Catherine,

Onde está você? Sentado solitário numa casa às escuras, eu me pergunto também: por que fomos forçados anos separar?

Não sei a resposta a essa pergunta, por mais que me esforce para tentar entender. A razão é óbvia, mas minha mente me obriga a descartá-la e a ansiedade me corrói durante o tempo todo em que fico acordado. Estou perdido sem você. Sou todas essas coisas e não sou nada. Esta, minha querida, é a vida sem sua presença. Anseio por você para me ensinar a viver de novo.

tento lembrar o modo como ficávamos ao vento no convés do Happestance. Você se recorda de como trabalhamos juntos nele? Nós nos tornamos uma parte do oceano enquanto o reconstruímos, pois ambos sabíamos que tinha sido o mar que nos unira. Foi em ocasiões como aquelas que compreendi o significado da felicidade verdadeira. À noite velejávamos na água escura e eu contemplava o luar refletindo a sua beleza. Olhava para você com admiração, sabendo no fundo do meu coração que ficaríamos juntos para sempre. Será que é sempre assim quando duas pessoas se amam? Não sei, mas se a minha vida, desde que você foi tirada de mim, serve como exemplo, então acho que sei as respostas. De agora em diante, tenho consciência de que estarei sozinho.

Penso em você, sonho com você, imagino-a quando mais preciso de você. Isto é tudo o que posso fazer, mas para mim não é o suficiente. E nunca será, sei disso. No entanto, o que mais posso fazer? Se você estivesse aqui, iria me dizer, mas até isso me foi roubado. Você sempre conhecia as palavras certas para acalmar a dos que eu sentia. Sempre sabia como fazer que eu me sentisse bem.

Será possível que você saiba como fico sem você? Quando sonho, gosto de pensar que sim. Antes de nos conhecermos, eu andava pela vida sem sentido, sem razão. Sei que de alguma forma cada passo que dei desde o momento aprendi a andar, foi um passo na sua direção. Fomos destinados a ficar juntos.

Mas agora, sozinho em casa, acabei compreendendo que o destino pode ferir alguém, assim como pode abençoá-lo e fico perguntando por que, entre todas as pessoas do mundo que poderia ter amado, tive que me apaixonar por uma que foi levada para longe de mim.

Garrett
Páginas: 47 e 48

Quando ela terminou de ler a segunda carta, a única coisa que ela conseguia pensar era: Onde está você?

Quando ela mostrou a segunda carta a Deanna, esta sugeriu que ela fosse atrás do tal Garrett. Depois de algumas pesquisas ela, em um artigo, ela descobriu mais um pedaço de carta, que apesar de não ter certeza, ela sabia que também pertencia a Garrett.


Carta 3

25 de Setembro de 1995
Querida Catherine,


Passou-se um mês desde que lhe escrevi, mas parece muito mais. A vida agora passa por mim como paisagem do lado de fora da janela de um carro. Respiro, como e durmo como sempre fiz, mas parece que não há um grande propósito na vida que necessite de uma participação ativa da minha parte. Apenas vago por aí, à deriva como as mensagens que lhe escrevo: não sei onde estou indo ou quando chegarei lá.


Nem o trabalho afasta minha dor. Posso mergulhar por prazer ou para ensinar aos outros como se faz, mas quando volto à loja, ela parece vazia sem você. Cuido do estoque e faço as encomendas, como sempre, mas até mesmo agora, sem perceber, eu às vezes olho por cima do ombro e chamo seu nome. Enquanto lhe escrevo isto, pergunto-me quando, ou se, coisas desse tipo vão parar de acontecer.

Sem você em meus braços, sinto um vazio na alma. Esquadrinho as multidões em busca de seu rosto - sei que é impossível encontrá-la, mas não consigo evitar. Minha busca por você é uma procura sem fim destinada ao fracasso. Você e eu tínhamos conversado sobre o que aconteceria se as circunstancias forçassem a nossa separação, mas não posso cumprir a promessa que lhe fiz naquela noite. Sinto muito, minha querida, mais jamais haverá quem a substitua. As palavras que lhe sussurrei foram bobagens, e eu devia ter sabido disso na hora. Você e somente você, sempre foi a única coisa que eu quis, e agora que partiu não tenho desejo de encontrar outra pessoa. "Até que a morte nos separe" foi o que juramos na igreja, e hoje acredito que essas palavras são sempre verdadeiras até que enfim chegue o dia em que também serei levado deste mundo.


Garrett
Páginas:57 e 58


Com algumas pesquisas e alguns telefonemas, foi fácil encontrá-lo. Por isso, no dia seguinte Theresa foi para a cidade de Wilmington.


Garret Blake, de aproximadamente 35 anos, viúvo, era mais atraente do que ela imaginava.

Enquanto ela falava com ele, papo vai, papo vem, ele a convidou para um passeio em seu barco mais tarde.

Catherine, esposa de Garrett, havia sido morta num atropelamento. Desde então, ele nunca havia se sentido assim novamente. Desde Catherine, ele nunca mais se sentira atraído por alguém. Mas algo nela chamava-lhe a atenção.

O passeio que eles fizeram de barco foi bem agradável. Jantaram em alto mar, conversaram bastante e, principalmente, se olharam. Assim como Garrett, algo nele a atraía.

Na hora de ir embora, com medo de não vê-lo mais, ela deixou seu casaco no barco, para que pudesse ter a chance de vê-lo novamente. E funcionou.

Na manha seguinte ela ligou para ele e contou sobre o seu casaco. Ele disse que não o vira, mas que iria procurá-lo no barco e caso o encontrasse, voltaria a entrar em contato. Logo após desligar o telefone, Garrett foi até o barco, onde encontrou o casaco dela caído, embaixo de uma almofada.

Quando Theresa foi buscá-lo na loja de Garrett, eles acabaram saindo para almoçar em um restaurante na beira da praia, onde deram uma caminhada.

Ao voltarem para a sua loja, Garrett convidou-a para jantar em sua casa.

O jantar foi maravilhoso. Eles jantaram a luz de velas, andaram na praia e , enfim, se beijaram.

Estava claro a atração entre eles. E foi por isso que passaram a noite juntos.

O resto das férias de Theresa, ela passou na casa dele. Tudo parecia um sonho, mas como num sonho, sempre chega a hora em que você acorda. Foi o que aconteceu. Chegou a hora dela voltar para Boston.

Eles prometeram tentar continuar juntos, mesmo sabendo que é praticamente impossível. Fariam visitas um ao outro periodicamente até que eles decidissem o que fariam das suas vidas.

No primeiro dia de volta ao serviço, Theresa, ao chegar em sua mesa, depara-se com um lindo buquê de rosas. As flores foram mandadas por Garrett.

Ambos não viam a hora de se encontrar. Eles tinham marcado a viagem dela com Kevin para daqui a quinze dias.

Quando Theresa e Kevin chegaram a Wilmington, ela percebeu que o medo que sentia em relação ao modo como Garrett trataria seu filho era sem cabimento. Eles se deram super bem. Ele ensinou-os a mergulhar, assistiram filmes juntos,velejaram. Pena que tudo acabou tão rápido.


O relacionamento dos dois durou, mas teve seus momentos ruins, principalmente devido a solidão, que cercava ambos.

Eles sabiam que uma hora teriam que conversar. Resolver como ia ficar a situação deles. Quem estaria desposto a sacrificar sua vida para viverem juntos. E a pergunta que os cercava, será se vai dar certo?

Tudo estava indo mais ou menos bem até Garrett decidir que era hora de conversarem. Acertar o que fariam dali em diante.

Para ajudar, enquanto Theresa estava fora, refrescando a cabeça, Garret descobriu sobre as cartas para Catherine escondidas em sua gaveta.

Foi aí, que tudo desandou de vez!

domingo, 11 de janeiro de 2015

Fangirl - Rainbow Rowell








Título: Fangirl
Coleção:   - 
Autor(a): Rainbow Rowell
Tradutor(a): Caio Pereira
Editora: Novo Século
Edição: 1/2014
Páginas: 424

Cather e Wren, duas irmãs gêmeas que estão em seu primeiro dia na faculdade. Enquanto uma quer passear e conhecer gente nova, a outra quer ficar só no dormitório e na companhia da irmã. Apesar de ter pedido para ficar no quarto da irmã, Cath ficou com Reagan.

Os únicos "amigos" que ela fez foi Reagan, sua colega de quarto e Levi, amigo de Reagan.
O resto era tudo novo. Desconhecido.

Cath esta demorando para se enturmar. Não ia à festas e só ficava em seu dormitório escrevendo sua fanfiction. O máximo que ela falava com Reagan era um simples "oi" ou então pedidos tipo "pode fechar a janela por favor".

Por incrível que pareça, desde o primeiro dia, Cath só alimentou-se de barrinhas de cereal, tudo isso por vergonha de perguntar onde ficava o refeitório. Mas graças a sua colega de quarto, depois de muito esforço, a ensinou a chegar até lá.
Suas conversas também estavam progredindo, porém suas amizades continuavam escassas. Seu círculo de amizades ganhou mais um integrante. Nick, o menino que sentava na sua frente na aula e com quem ela fazia os trabalhos escolares. O resto continuava na mesma.

O estranho é que Levi está ficando muito próximo dela. Até levou-a e foi buscá-la na biblioteca quando ela foi fazer trabalho com Nick.

Em uma noite, Reagan e Levi resolveram arrastá-la do quarto para sair. Foram ao boliche.
O passeio foi muito divertido, mas enquanto eles foram para um bar, ela retornou para o dormitório.

Com o tempo, Cath percebeu estar pensando um pouco demais em Nick. Será que ela estava gostando dele?

Enquanto isso, que a ajudava era Levi, Foi ele quem a levou para ver a irmã, quando a mesma mandou uma mensagem de emergência. É ele quem a acompanha até a biblioteca e na volta vai buscá-la. Era ele que estava com ela na "festa de emergência".
Por incrível que pareça, eles estavam passando cada vez mais tempo juntos. Ela até começou a ler para ele!

Sua vida aos poucos foi ficando mais parecida como antes, com exceção de alguns novos colegas. Mas bastou a notícia sobre sua mãe para todo o pouco de felicidade que ela sentia fosse para os ares. Ela não queria ver a mãe. Laura, sua mãe, as havia deixado quando ainda crianças. Por que agora, sua irmã, além de esconder os fatos estava aceitando tão naturalmente a volta da mãe, assim, tão de repente?

Enquanto ela ficava chateada com a irmã, ficava feliz com Levi. Sua amizade progrediu cada vez mais. Ela até o ajudou com a leitura de um livro para a prova. E, foi ai que aconteceu.


"Os olhos de Cath estavam semicerrados, assim como os de Levi - e os lábios dele só pareciam finos de longe, ela o notou, devido ao franzido parecido ao de uma boneca. Eram perfeitamente grandes, mesmo, agora que os via direito. Perfeitamente alguma coisa.

Ele passou o nariz sobre o dela, e suas bocas se uniram, sonolentas, já abertas e macias.

Quando Cath fechou os olhos, suas pálpebras se trancaram. Ela queria abri-las. Queria ver melhor as sobrancelhas dele, escura demais, queria admirar seus cabelos loucos de vampiro - tinha a sensação de que aquilo jamais aconteceria de novo e que poderia arruinar o que lhe restava na vida, então ela quis abrir os olhos e testemunhar um pouco.

Mas estava cansada.
E a boca dele era tão macia.
E ninguém jamais beijara Cath desse jeito. Somente Abel a beijara, e era como ter a boca empurrada para trás e empurrada de volta.

Os beijos de Levi tomavam tudo. Como se ele retirasse algo de dentro dela com pequenos movimentos do queixo.
Ela levou os dedos aos cabelos dele, sem conseguir abrir os olhos.
Até que não se conseguiu se manter acordada."
Página 175


O próximo encontro entre eles, foi totalmente um horror. Ocorreu na festa que Levi estava dando em sua casa. Assim que ela e Reagan chegaram, foram procurá-lo, deparando-se com uma cena nada agradável. Ele bêbado, beijando outra menina.
Apesar de estar morrendo de raiva dele, ela não consegui esquecê-lo. Ele já havia tomado seus pensamentos.

Para aumentar sua desgraça, Nick contou-lhe que pretendia entregar a professora o texto que ele haviam produzido juntos. E pior ainda. Iria dizer que era só dele,  afinal, ele quem teve a ideia.

Durante uma noite, o chefe de seu pai, ligou-lhe para dizer que seu pai havia sido internado. Ela queria ir vê-lo, mas não tinha carona. Ela tentou com todos seus amigos, mas ninguém atendeu a sua ligação. Sua ultima chance era Levi, que saiu no mesmo instante do serviço e foi levá-la até a clinica onde seu pai estava.

No hospital, ela e Levi ficaram sentados esperando liberarem a entrada dela no quarto do pai. Foi ali, no hospital, que Levi descobriu porque ela o estava evitando. A festa. O beijo.

Quando enfim ela entrou, ele foi embora a pedido dela.

Com o tempo, seu pai foi melhorando. Ela tinha brigado com a irmã por causa da mãe. Não tinha mais falado nem com Reagan, nem com Levi, muito menos com Nick.

Já de volta ao seu dormitório, Levi a procurou para conversarem. Ele pediu desculpas de novo. Disse que a amava. E queria uma segunda chance.

Será que ele vai ter essa segunda chance?

" - Cath?
   - Hm?
   - Você ... ta me dando mais uma chance?
   - Não sei - ela respondeu, vendo suas mãos se apertarem e soltarem sobre as coxas.
   - Você quer?
   - Como assim? - Ela deixou que seu olhar fosse para no rosto dele.
As bochechas estavam pálidas, e ele mordia o lábio inferior.
   - Você tá torcendo por mim?
Cath balançou a cabeça, e dessa vez apenas por estar confusa
   - Não consigo entender.
   - Assim ... - Levi inclinou-se para a frente, com as mãos ainda metidas no bolso - Eu passei quatro meses tentando te beijar e as últimas seis semanas tentando entender como consegui bagunçar tudo depois. Tudo o que eu queria agora é consertar as coisas, fazer você ver como eu me arrependi e o porquê de ter que me dar mais uma chance. E só quero saber ... você tá torcendo por mim? Torcendo para que eu consiga?
Os olhos de Cath grudaram-se nos dele, tentativos, como se fossem escapar a qualquer momento.
Ela fez que sim. 
Ele abriu um sorriso.
   - Estou torcendo por você - ela suspirou.
Nem tinha certeza se ele podia ouvir, sentado na cama.
O sorriso de Levi se libertou e tomou conta do sorriso torto. Parecia que ia devorá-la.
Cath teve que desviar o olhar."


Assim como Eleanor & Park, o livro é muito bom. 

domingo, 4 de janeiro de 2015

A Escolha - Nicholas Sparks

Título: A Escolha
Coleção:   -
Autor(a): Nicholas Sparks
Tradutor(a): Ivar Panazzolo Junior
Editora: Novo Conceito
Edição: 1/2012
Páginas: 308


Até onde devemos ir em nome do amor?


Travis e Gabby se conheceram quando ela se mudou para a casa ao lado. Seu primeiro contato com a vizinha, foi mais uma briga do que uma conversa. E tudo por causa de seus cachorros.


Gabby estava irritada. Ela achava que era por causa da suposta gravidez de Molly, sua cadela, mas não tinha certeza. Foi então que ela decidiu falar com Travis, que seu cachorro, o único que ela tinha visto na região, havia engravidado sua cadela.
Ele até tentou argumentar que não podia ter sido Moby, seu cachorro, mas ela teve um ataque de histeria e foi embora.

Dois dias depois, uma segunda feira, ela resolveu fazer o que Travis havia intruido, Levar Molly ao veterinário. Então na hora de seu almoço no serviço ela foi.

Para a sua surpresa e desagrado, imagina quem era o veterinário. Sim, era ele. Travis.

Ela se revoltou com ele e o confrontou. Por que ele não havia dito que era veterinário?
E ele lhe explicou que ela estava tão irritada na noite de sábado, que não deixou ele falar. Simplesmente se virou e foi embora.

Ela deixou então que ele examinasse Molly. E foi então confirmada a gravidez. Em compensação, Travis contou que os filhotes não poderiam ser de seu cachorro pelo simples fato de ele ser castrado.

Gabby foi embora morrendo de vergonha pelo barraco que havia armado na casa do vizinho. Então ela prometeu a si mesma que iria ficar longe dele por pelo menos seis meses. Porém, pela ironia do destino, não foi possível cumprir sua promessa.

Dias depois de Travis examinar Molly, a cadela teve seus filhotes. O problema é que no parto houve uma complicação, o que fez Gabby ir correndo atrás de seu vizinho.

Gabby não sabia o que era, só sabia que nele, havia alguma coisa que prendia a sua atenção.

Graças a Deus Molly ficou bem, e quando ela foi buscar sua cachorra na clínica, Travis convidou-a para passar o próximo sábado com ele e seus amigos. Apesar de resistir no começo, ela topou pensar no assunto.

Toda vez que eles se viam, tinham uma briga. E na manhã seguinte não foi diferente. 

Travis não entendia o que tinha feito para que ela o tratasse assim. Mas enfim, ela lhe pediu desculpas e sugeriu que eles recomeçassem do zero. Foi então que ela aceitou o convite para o passeio.

O passeio não podia ter sido melhor. Eles voaram de parapente, almoçaram na praia, brincaram. Depois que todos foram embora, Travis preparou um jantar para ela.

A noite foi maravilhosa. Ele tentou beijá-la, mas ela se afastou. Queria sentir raiva dele, mas ela não conseguia.

Travis ficou com medo dela desistir do passeio do dia seguinte, o que graças a Deus não aconteceu.

Eles andaram de moto e ela até aprendeu a dirigir.

Chegando em casa, ela convidou-o para jantar. Foi ai que aconteceu.

" - Eu não quero perdê-la, Gabby. Eu não consigo imaginar vê-la andando em direção ao seu carro pela manhã e fingir que nada disso aconteceu. Não consigo imaginar não me sentar no sofá, como estamos fazendo agora - ele engoliu em seco. - E neste exato momento não consigo me imaginar estar apaixonado por qualquer outra mulher.

Gabby não tinha certeza se havia ouvido aquilo mesmo, mas, quando ela percebeu o jeito como ele estava olhando para ela, soube que ele estava sendo sincero. E, com aquilo, sentiu que suas ultimas defesas já estavam desmoronando, e que havia se apaixonado por ele também."
Página 202


Chegou o dia. O namorado de Gabby voltaria de viagem. Ela tem que tomar uma decisão. 

Quem será que ela vai escolher?




Milagre! Primeiro livro do Nicholas Sparks que eu leio e ninguém morre.