Título: Eu Me Chamo Antônio
Autor: Pedro Gabriel
Editora: Intrínseca
Edição: 1/2013
Páginas: 192
Gosto de pensar que Antônio decidiu ir ao bar na tentativa de aliviar co coração. Algumas cervejas depois, começou a contar para quem quisesse ouvir sua desilusão amorosa. Pedro, que estava na mesa ao lado, não conseguiu deixar de prestar atenção no que o rapaz falava. Sem pensar pegou o primeiro papel na sua frente, um, guardanapo, pediu uma caneta ao garçom e começou a escrever poesias, talvez com as rimas certas, a desilusão amorosa do pobre Antônio ficasse até bonita.
Aparentemente, esse encontro nunca aconteceu, ou talvez tenha acontecido quando, depois de algumas cervejas, Pedro encontrou o Antônio não na mesa ao lado, mas dentro de si próprio: “Mas é um personagem que existe além da ficção. E, como todo personagem, ele é também um pedaço do autor, uma extensão da sua criatividade.” (*)
Primeiro guardanapo
♥ “Poesia é tudo aquilo que não cabe no poeta”. (pág. 46)
O que importa é que essa desilusão amorosa virou livro! E nós podemos viver junto com o Antônio o inicio e o fim de seu relacionamento. A história é narrada por meio de pequenas rimas escritas em guardanapos.
♥ “Quem fica faz arte com as sobras de quem parte” (pág. 79)
Pedro sabe como ninguém brincar com as palavras e talvez essa seja o segredo pra tamanho sucesso. Além das rimas, ele encontra sentidos diferentes para elas.
♥ “Leve-me, o mundo anda tão pesado” (pág. 54)
(*) trecho retirado de http://www.intrinseca.com.br/site/2013/10/eu-me-chamo-todos-os-meus-nomes/
Entrevista com o autor:
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