Livro: Quando eu era Joe
Editora: Novo Conceito
Páginas: 320
Ano: 2014
Sinopse: Imagine o que é perder, em uma única noite, sua casa, seus amigos, Como é possível viver mentindo sobre todas as coisas? Sua escola e até mesmo o seu nome. Aos 14 anos, Ty presencia um crime bárbaro num parque de Londres. A partir desse momento, tudo muda para ele: a polícia o inclui no programa de proteção à testemunha, e Ty é obrigado a assumir uma vida diferente, em outra cidade. O menino ingênuo, tímido, que costumava ser a sombra do amigo Arron, matricula-se na nova escola como Joe... E Joe não poderia ser mais diferente de Ty: faz sucesso com as meninas, torna-se um corredor famoso... Joe é tão popular que acaba incomodando os encrenqueiros da escola. Ser Joe é bem melhor do que ser Ty. Mas, logo agora, quando ele finalmente parece ter se encaixado no mundo, os atentados e ameaças de morte contra sua família o obrigam a viver no anonimato, em fuga constante e sob a pressão de prestar depoimentos sobre uma noite que ele gostaria de esquecer. Um livro – de tirar o fôlego! – sobre coragem e sobre o peso das consequências do que fazemos.
"Mas agora eu estou sentado na delegacia contado o que aconteceu a três policiais, e eles estão fazendo tantas perguntas sobre cada detalhe que é como se tivessem colocado a coisa toda em câmera lenta." (pág. 7)Ty, de apenas 14, vê sua vida virar de ponta cabeça quando presencia um crime. Na delegacia, os policias acreditam que o garoto se tornou uma testemunha vulnerável e talvez seja necessário que ele e sua mãe façam parte do programa de proteção a testemunha.
"A única decisão sensata que podem tomar agora é entrar para o programa de proteção à testemunhas. [...] Não há outra escolha." (pág.17)
Os policiais decidem que é melhor que os dois fiquem em um hotel até as coisas assentarem e ser decidido o que vai acontecer com eles. Apesar de não concordarem com os policiais, eles seguem as instruções e enquanto estão arrumando a bagagem uma bomba é arremessada contra o prédio. Prova suficiente de que alguém não quer que Ty abra a boca.
"Eu fico ali, parado, em pé sobre os cacos de vidro na calçada, olhando as chamas." (pág .12)
Depois desse incidente não há mais dúvidas, Ty e sua mãe são inseridos no programa de proteção à testemunhas. Com novo endereço, nova identidade e novo visual eles estão prontos para (re)começar a vida. A partir de agora são Joe e Michelle.
"Porque Joe? É só um nome como outro qualquer mais fiquei curioso." (pág. 18)
Na nova escola Joe faz parte da equipe de atletismo e acaba tornando-se um garoto popular, coisa que Ty nunca conseguiu. Mas apesar vida nova, ele continua sendo uma testemunha importante. No decorrer do livro, ele lembra de alguns detalhes do crime e com isso surgem dúvidas sobre a inocência do protagonista. Talvez a nova identidade não seja a única mentira de sua vida.
"Quem veriam se pudessem enxergar dentro de mim?" (pág. 147)
Opinião: Gosto de leituras que me ensinam ou tratam de algo que desconheço, o fato de o livro ter o programa de proteção para testemunhas como tema, ganhou pontos comigo. A escrita da autora é bem direta, pouco detalhista e os fatos acontecem bastante rápido. E isso é bom, pois não tenho muita paciência pra ler vários parágrafos sobre um mesmo assunto. O livro faz parte de uma trilogia, mas só 'Quando eu era Joe' foi publicado no Brasil até agora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário